domingo, 28 de junho de 2015

A vida , as obras e pensamentos de Francis Bacon e Galileu Galilei


Francis Bacon

Francis Bacon nasceu em 22 de janeiro de 1561, em Londres, Inglaterra. Filho de uma família de posses (sua mãe foi Lady Anne Cooke, linguista e teóloga versada em grego e mais quatro línguas considerada uma das mulheres mais cultas de sua época e que ainda era cunhada do tesoureiro-mor da rainha Elizabeth e filha do foi tutor-chefe do rei Eduardo VI, e seu pai foi sir Micholas Bacon, que havia sido o Guardião do Sinete no reinado de Elizabeth), Francis Bacon teve uma educação rara para a época. Sua mãe foi quem primeiro se ocupou de sua educação e, mais tarde, Bacon cursaria o Trinity College e, logo depois a Universidade de Cambridge indo depois para Paris.
Em 1577, em Paris, Bacon iniciou sua vida política incitada pelo pai que o mandara trabalhar com um amigo, o embaixador inglês na França. Sem os recursos de sua família (o pai morreu pouco depois quando ele fez dezoito anos), Bacon procura formas de se suster e ingressa de vez na carreira política coroada de grandes êxitos: em 1584 foi eleito para a Casa dos Comuns como procurador-geral, em seguida foi fiscal-geral, guarda do selo e, depois, grande chanceler ou Chanceler do Reino em 1618. Jaime I lhe concedeu os títulos de Barão de Verulamo e Visconde de St. Albans em 1621.
Em 1595 ele havia recebido de presente de seu amigo, conde 

D’Essex, uma casa à beira do rio Tâmisa na qual escreveu “Os 
Ensaios” (1597-1623). Entretanto, sua amizade com o conde acaba quando este invade a Inglaterra e tenta incitar o povo contra a rainha, tomando Bacon o lado de vossa majestade e tendo papel importante na prisão de seu ex - amigo. Episódio este que lhe rendeu alguns inimigos.
Bacon, entretanto, nunca abandonara a filosofia. Dizia ele que “sem filosofia, não quero viver”.
Na mesma época, foi acusado de concussão (extorsão ou peculato cometido por empregado público no exercício de suas funções) pelo Parlamento e obrigado a pagar uma multa altíssima e a se afastar da vida política. Porém, Bacon foi perdoado pelo rei e apenas se recolheu às suas terras passando a dedicar-se inteiramente aos estudos.
Bacon é mais comumente conhecido por defender a abordagem indutiva para a ciência. Ele argumentou que tinha havido progressos limitados ao longo dos tempos devido ao fato de que os filósofos escolásticos alteraram as suas conclusões sobre a natureza para satisfazer as exigências da escritura. Bacon delineou os princípios do método de raciocínio indutivo, enquanto o termo "método" remonta aos tempos de Aristóteles, Bacon constituiu um avanço na abordagem da ciência. Ele denunciou os pensadores escolásticos de seu apego à doutrina aristotélica, que ele sentia que havia um impedimento ao pensamento independente e a aquisição de novas ideias sobre a natureza. Ele argumentou que, para melhorar a qualidade da vida humana, o avanço da ciência não deve depender de textos antigos, e que as autoridades de idade devem ser consideradas redundantes e desnecessárias. Ele acreditava que o conhecimento deve ser perseguido de uma maneira nova e organizada. Sua ideia de uma abordagem indutiva incluiu a observação cuidadosa da natureza com a acumulação sistemática de dados para recorrer. Novas leis foram logo criadas com base no conhecimento dos resultados específicos através de testes e experimentação. Qualquer filósofo natural que aderiu a este método não baseou suas descobertas em mitos fora do prazo de validade, mas, ao invés disso, basearam seus resultados em fatos observáveis. Foi esse tipo de teoria materialista que trouxe as grandes descobertas de Copérnico e Galileu. Bacon podia ver que o único conhecimento de grande importância para a humanidade foi empiricamente enraizado no mundo natural, e que um sistema claro de investigação científica poderia garantir o domínio sobre o mundo material.
  Bacon foi um dos primeiros a apreciar o valor da nova ciência para a vida humana. Ele afirmou que o conhecimento deve ajudar a utilizar a natureza para proveito humano e deve melhorar a qualidade de vida através do avanço do comércio, indústria e agricultura. Ele acreditava que o conhecimento é poder, e ele pediu ao governo para criar instituições científicas para incentivar o avanço da tecnologia e das artes mecânicas.
Em seu livro "Escala do entendimento" (1605), Bacon propôs um método científico através da experimentação empírica indutiva. Ele acreditava que os experimentos devem ser cuidadosamente registrados para que os resultados sejam fieis ??e possam ser repetidos. Ele defendeu o mundo da ciência sobre o mundo secreto e misterioso da magia. Ele ressaltou o que o impacto prático dessa descoberta científica englobava e até mesmo escreveu uma obra utópica na qual a ciência foi a salvadora do futuro da humanidade. Embora Bacon não fosse um investigador científico a si mesmo, ele usou a influência política para apoiar os projetos científicos com o uso do raciocínio indutivo, na Inglaterra.


Sua filosofia foi contrastada pela posição assumida da Igreja 

Católica na época. A Igreja tinha tomado a ofensiva em preservar o núcleo de seu patrimônio, e esta nova ciência parecia ser um ato de heresia. Desde que Nicolau Copérnico (1473-1543) publicou seus pontos de vista sobre um universo heliocêntrico, um novo ceticismo surgiu entre os intelectuais europeus. A cada ano novas teorias competiram com as antigas e várias explicações contraditórias sobre os fenômenos mais comuns foram avançadas e debatidas.

Bacon morreu em 9 de abril de 1626, em Londres.                                      
Francis Bacon ( 22/01/1561 a 09/04/1626)









Galileu Galilei



Galileu Galilei, físico e astrônomo, nasceram na
 cidade de Pisa, Itália, no dia 15 de fevereiro de 1.564. Em 1.574, é enviado ao Monastério de Santa Maria de Vallombrosa, até que, em 1.581, seu pai o matriculou como estudante de medicina na Universidade de Pisa, mas, depois de ter-se iniciado em matemática, astronomia e física por conta própria, abandona o curso de medicina.
Galilei é considerado um dos fundadores do método experimental e da ciência moderna. Suas principais contribuições à física dizem respeito ao movimento dos corpos e à teoria da cinemática. Passou a ser um dos pais da mecânica, parte da física que estuda os movimentos e suas causas. Em 1.589, escreveu um texto sobre movimento, no qual criticava os pontos de vista de Aristóteles a respeito da queda livre e do movimento dos projéteis. Em 1.592, passou a ocupar uma cátedra de matemáticas em Pádua, onde iniciou um período magnífico de sua vida científica. Ocupou-se de topografia, de diversas invenções mecânicas e arquitetura militar.
Em julho de 1.609, visitou Veneza e teve notícias da invenção da luneta, construiu sua própria luneta e a aperfeiçoou. Assim, fez as primeiras observações da lua, também observou as fases de Vênus, fenômeno que seria impossível de acontecer se a teoria do geocentrismo fosse correta. Assim, Galileu publicou suas descobertas num pequeno texto chamado “O Mensageiro Sideral”. Estes escritos ficaram famosos e lhe valeram uma cátedra honorária em Pisa.
Em 1.611, viajou para Roma, no ano seguinte teve seus estudos referentes às manchas solares publicados. Ali defendeu o heliocentrismo de Copérnico, e lutou, sem êxito, contra o dogmatismo e a superstição que travavam o progresso da ciência há séculos. Isto gerou a Galileu problemas com a igreja, que, no ano de 1.616, decretou que as idéias de Copérnico eram falsas. O Papa obrigou Galileu a renegar suas afirmações. Galileu o fez e retirou-se e foi viver durante anos em Florença.

Em 1.632, publicou um livro chamado “Diálogo sobre os dois principais sistemas do mundo – o ptolomaico e o copernicano”. Este livro foi incluído no Index (lista de livros proibidos pela igreja). Apesar de ser católico fiel, Galileu é obrigado a novamente negar suas idéias. Galileu morre no dia 8 de janeiro de 1.642, em Arcetri, perto de Florença.



Sidereus Nuncius

   
Em março de 1960, Galileu escreveu um livro com apenas 24 páginas, a qual deu o nome latino de Sidereus Nuncius (Mensageiro das Estrelas). Nele Galileu mostra o mundo a maior parte de suas descobertas até a época. O pequeno livro foi dedicado a Cosimo II, grão-duque da Toscana e chefe da poderosa família Médici.

















Istoria e Dimostrazione Intorno Alle Macchie Solari

Após o sucesso de seu primeiro livro Galileu escreve o segundo intitulado de Istoria e Dimostrazione Intorno Alle Macchie Solari (História e Demonstração sobre as Manchas Solares). No livro o cientista faz um discreto elogio de apenas três linhas ao sistema Coperniano, ao qual o fundamento era que a Terra era apenas mais um planeta e o Sol que girava a sua volta e não o contrário, o que era totalmente contra os pensamentos da Igreja Católica da época. Mesmo sendo discreto, esse elogio causou grandes problemas a Galileu, pois os académicos aristotélicos não concordavam com a hipótese de Copérnico





















Dialogo Sopre i due Massimi Sistemi del Mondo



O seu terceiro livro de título Dialogo Sopre i due Massimi Sistemi del Mondo foi publicado em 1632, um diálogo entre Salviato que defendia a tese de Copérnico, Simplicius que era defensor da tese de Aristóteles e Ptolomeu, e Segredo que era um observador neutro. Salviato durante todo o diálogo era sempre brilhante, enquanto Simplicius um tolo. Então Segredo abandona a imparcialidade e passa a apoiar Salviato.
 Os inimigos de Galileu falaram para o papa Urbano VIII que era amigo pessoal de Galileu que o personagem Simplicius era sua própria caricatura, por isso o papa proibiu a venda do livro além de o chamar para interrogatórios onde, sobre ameaça foi obrigado a desmentir a teoria de Copérnico







          


























 Galileu Galilei (15/02/1564 

 08/01/1642 )
















Criado por Luiz Eduardo

Referencias :

 Francis Bacon : -www.afilosofia.com.br/post/francis-bacon/40
                            - www.infoescola.com › Filosofia › Filósofos
                            - www.suapesquisa.com/quemfoi/francis_bacon.htm


  Galileu Galilei : -/pt.wikipedia.org/wiki/Galileu_Galilei
                            - www.infoescola.com › Biografias
                            - www.suapesquisa.com/biografias/galileu/

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Desigualdade Social e Racial

Desigualdade Social 


Com a desigualdade social, muitas crianças e jovens acabam se tornando marginais e adultos sem informação, permanecendo assim na rua sem nenhuma outra escolha para a vida, pois não há ninguém por eles, muitas pessoas fazem de conta que isso nem existe nem se importam.
Com isso se agrava mais ainda a violência do dia a dia e a falta de um futuro melhor.
O fato é que, as autoridades são as principais causadoras desse processo de desigualdade que causa exclusão e que gera violência. É preciso que pessoas de alto escalão projetem uma vida mais digna e com oportunidades de conhecimento para pessoas com baixa renda para que possam trabalhar e ter o sustento do lar entre outros.

Desigualdade Racial





Você pode entender a desigualdade racial sobre dois aspectos, ela pode ser sinônima de diversidade étnica, ou seja, existem brancos, pretos e mestiços, ou pode entender de uma forma menos literal, onde o branco possui, em geral, melhores condições econômicas e sociais, enquanto o negro é marginalizado, pobre e vitima de uma historia vergonhosa de escravidão.
Um certo grupo étnico não tem as mesmas condições de se elevar ou melhorar socialmente no Brasil "democrático" , negros, mestiços , mulatos , caboclos , índios e etc... São discriminados na hora de arrumar emprego , e como a maioria vêm de origens pobres , tem baixa escolaridade , o que impede de entrar nas melhores faculdades.
Atitudes cruéis, e maneiras estúpidas de julgar as pessoas pela cor da sua pele .Nós não podemos negar que muitas vezes achamos mais provável um bandido ser negro , mas isso não tem o maior fundamento. A raça não mostra o caráter ou a personalidade de uma pessoa. Somos diferentes na cor da pele , mas somos todos iguais e temos nossos direitos.

Paródia da música Exagerado-Cazuza (criada por Igor)

Somos iguais, somos um só
A minha vida é a melhor
Não me importam com o que falam
Sobre a minha cor

Desigualdade racial
Essa é a coisa mais banal
São otários que fazem
Que fazem o mal

Não tenho medo de injustiças
Mas elas vão me machucar
Abri feridas, que não saram mais
O nosso mundo quer a paz

Exagerado, o mundo aos seus pés
Preconceito exagerado
Meu mundo ficou abalado

Meus direitos valem tudo
Eu vou lutar, vou batalhar
Vamos viver, sem ser igual
Fazer um mundo tão normal



Publicado por: Luana Larissa