Francis Bacon
Francis Bacon nasceu em
22 de janeiro de 1561, em Londres, Inglaterra. Filho de uma família de posses
(sua mãe foi Lady Anne Cooke, linguista e teóloga versada em grego e mais
quatro línguas considerada uma das mulheres mais cultas de sua época e que
ainda era cunhada do tesoureiro-mor da rainha Elizabeth e filha do foi
tutor-chefe do rei Eduardo VI, e seu pai foi sir Micholas Bacon, que havia sido
o Guardião do Sinete no reinado de Elizabeth), Francis Bacon teve uma educação
rara para a época. Sua mãe foi quem primeiro se ocupou de sua educação e, mais
tarde, Bacon cursaria o Trinity College e, logo depois a Universidade de
Cambridge indo depois para Paris.
Em 1577, em Paris,
Bacon iniciou sua vida política incitada pelo pai que o mandara trabalhar com
um amigo, o embaixador inglês na França. Sem os recursos de sua família (o pai
morreu pouco depois quando ele fez dezoito anos), Bacon procura formas de se
suster e ingressa de vez na carreira política coroada de grandes êxitos: em
1584 foi eleito para a Casa dos Comuns como procurador-geral, em seguida foi
fiscal-geral, guarda do selo e, depois, grande chanceler ou Chanceler do Reino
em 1618. Jaime I lhe concedeu os títulos de Barão de Verulamo e Visconde de St.
Albans em 1621.
Em 1595 ele havia
recebido de presente de seu amigo, conde
D’Essex, uma casa à beira do rio Tâmisa na qual escreveu “Os
Ensaios” (1597-1623). Entretanto, sua amizade com o conde acaba quando este invade a Inglaterra e tenta incitar o povo contra a rainha, tomando Bacon o lado de vossa majestade e tendo papel importante na prisão de seu ex - amigo. Episódio este que lhe rendeu alguns inimigos.
D’Essex, uma casa à beira do rio Tâmisa na qual escreveu “Os
Ensaios” (1597-1623). Entretanto, sua amizade com o conde acaba quando este invade a Inglaterra e tenta incitar o povo contra a rainha, tomando Bacon o lado de vossa majestade e tendo papel importante na prisão de seu ex - amigo. Episódio este que lhe rendeu alguns inimigos.
Bacon, entretanto,
nunca abandonara a filosofia. Dizia ele que “sem filosofia, não quero viver”.
Na mesma época, foi acusado de concussão
(extorsão ou peculato cometido por empregado público no exercício de suas
funções) pelo Parlamento e obrigado a pagar uma multa altíssima e a se afastar
da vida política. Porém, Bacon foi perdoado pelo rei e apenas se recolheu às
suas terras passando a dedicar-se inteiramente aos estudos.
Bacon é mais comumente conhecido por defender a
abordagem indutiva para a ciência. Ele argumentou que tinha havido progressos
limitados ao longo dos tempos devido ao fato de que os filósofos escolásticos
alteraram as suas conclusões sobre a natureza para satisfazer as exigências da
escritura. Bacon delineou os princípios do método de raciocínio indutivo,
enquanto o termo "método" remonta aos tempos de Aristóteles, Bacon
constituiu um avanço na abordagem da ciência. Ele denunciou os pensadores
escolásticos de seu apego à doutrina aristotélica, que ele sentia que havia um
impedimento ao pensamento independente e a aquisição de novas ideias sobre a
natureza. Ele argumentou que, para melhorar a qualidade da vida humana, o
avanço da ciência não deve depender de textos antigos, e que as autoridades de
idade devem ser consideradas redundantes e desnecessárias. Ele acreditava que o
conhecimento deve ser perseguido de uma maneira nova e organizada. Sua ideia de
uma abordagem indutiva incluiu a observação cuidadosa da natureza com a
acumulação sistemática de dados para recorrer. Novas leis foram logo criadas
com base no conhecimento dos resultados específicos através de testes e
experimentação. Qualquer filósofo natural que aderiu a este método não baseou
suas descobertas em mitos fora do prazo de validade, mas, ao invés disso,
basearam seus resultados em fatos observáveis. Foi esse tipo de teoria
materialista que trouxe as grandes descobertas de Copérnico e Galileu. Bacon
podia ver que o único conhecimento de grande importância para a humanidade foi
empiricamente enraizado no mundo natural, e que um sistema claro de
investigação científica poderia garantir o domínio sobre o mundo material.
Bacon foi um dos
primeiros a apreciar o valor da nova ciência para a vida humana. Ele afirmou
que o conhecimento deve ajudar a utilizar a natureza para proveito humano e
deve melhorar a qualidade de vida através do avanço do comércio, indústria e
agricultura. Ele acreditava que o conhecimento é poder, e ele pediu ao governo
para criar instituições científicas para incentivar o avanço da tecnologia e
das artes mecânicas.
Em seu livro
"Escala do entendimento" (1605), Bacon propôs um método científico
através da experimentação empírica indutiva. Ele acreditava que os experimentos
devem ser cuidadosamente registrados para que os resultados sejam fieis ??e
possam ser repetidos. Ele defendeu o mundo da ciência sobre o mundo secreto e
misterioso da magia. Ele ressaltou o que o impacto prático dessa descoberta
científica englobava e até mesmo escreveu uma obra utópica na qual a ciência
foi a salvadora do futuro da humanidade. Embora Bacon não fosse um investigador
científico a si mesmo, ele usou a influência política para apoiar os projetos
científicos com o uso do raciocínio indutivo, na Inglaterra.
Sua filosofia foi contrastada pela posição assumida da Igreja
Católica na época. A Igreja tinha tomado a ofensiva em preservar o núcleo de seu patrimônio, e esta nova ciência parecia ser um ato de heresia. Desde que Nicolau Copérnico (1473-1543) publicou seus pontos de vista sobre um universo heliocêntrico, um novo ceticismo surgiu entre os intelectuais europeus. A cada ano novas teorias competiram com as antigas e várias explicações contraditórias sobre os fenômenos mais comuns foram avançadas e debatidas.
Bacon morreu em 9 de abril de 1626, em Londres.
Francis Bacon ( 22/01/1561 a 09/04/1626)
Galileu Galilei
Galileu Galilei, físico e astrônomo, nasceram na
cidade de Pisa, Itália, no dia 15 de fevereiro de 1.564. Em 1.574, é enviado ao Monastério de Santa Maria de Vallombrosa, até que, em 1.581, seu pai o matriculou como estudante de medicina na Universidade de Pisa, mas, depois de ter-se iniciado em matemática, astronomia e física por conta própria, abandona o curso de medicina.
Galilei é considerado
um dos fundadores do método experimental e da ciência moderna. Suas principais
contribuições à física dizem respeito ao movimento dos corpos e à teoria da
cinemática. Passou a ser um dos pais da mecânica, parte da física que estuda os
movimentos e suas causas. Em 1.589, escreveu um texto sobre movimento, no qual
criticava os pontos de vista de Aristóteles a respeito da queda livre e do
movimento dos projéteis. Em 1.592, passou a ocupar uma cátedra de matemáticas
em Pádua, onde iniciou um período magnífico de sua vida científica. Ocupou-se
de topografia, de diversas invenções mecânicas e arquitetura militar.
Em julho de 1.609,
visitou Veneza e teve notícias da invenção da luneta, construiu sua própria
luneta e a aperfeiçoou. Assim, fez as primeiras observações da lua, também
observou as fases de Vênus, fenômeno que seria impossível de acontecer se a
teoria do geocentrismo fosse correta. Assim, Galileu publicou suas descobertas
num pequeno texto chamado “O Mensageiro Sideral”. Estes escritos ficaram
famosos e lhe valeram uma cátedra honorária em Pisa.
Em 1.611, viajou para
Roma, no ano seguinte teve seus estudos referentes às manchas solares
publicados. Ali defendeu o heliocentrismo de Copérnico, e lutou, sem êxito,
contra o dogmatismo e a superstição que travavam o progresso da ciência há
séculos. Isto gerou a Galileu problemas com a igreja, que, no ano de 1.616,
decretou que as idéias de Copérnico eram falsas. O Papa obrigou Galileu a
renegar suas afirmações. Galileu o fez e retirou-se e foi viver durante anos em
Florença.
Em 1.632, publicou um
livro chamado “Diálogo sobre os dois principais sistemas do mundo – o
ptolomaico e o copernicano”. Este livro foi incluído no Index (lista de livros
proibidos pela igreja). Apesar de ser católico fiel, Galileu é obrigado a
novamente negar suas idéias. Galileu morre no dia 8 de janeiro de 1.642, em
Arcetri, perto de Florença.
Sidereus Nuncius
Em março de 1960, Galileu escreveu um livro com apenas 24 páginas, a qual deu o nome latino de Sidereus Nuncius (Mensageiro das Estrelas). Nele Galileu mostra o mundo a maior parte de suas descobertas até a época. O pequeno livro foi dedicado a Cosimo II, grão-duque da Toscana e chefe da poderosa família Médici.
Istoria e Dimostrazione Intorno Alle Macchie Solari
Após o sucesso de seu primeiro livro Galileu escreve o segundo intitulado de Istoria e Dimostrazione Intorno Alle Macchie Solari (História e Demonstração sobre as Manchas Solares). No livro o cientista faz um discreto elogio de apenas três linhas ao sistema Coperniano, ao qual o fundamento era que a Terra era apenas mais um planeta e o Sol que girava a sua volta e não o contrário, o que era totalmente contra os pensamentos da Igreja Católica da época. Mesmo sendo discreto, esse elogio causou grandes problemas a Galileu, pois os académicos aristotélicos não concordavam com a hipótese de Copérnico
Dialogo Sopre i due Massimi Sistemi del Mondo
O seu terceiro livro de título Dialogo Sopre i due Massimi Sistemi del Mondo foi publicado em 1632, um diálogo entre Salviato que defendia a tese de Copérnico, Simplicius que era defensor da tese de Aristóteles e Ptolomeu, e Segredo que era um observador neutro. Salviato durante todo o diálogo era sempre brilhante, enquanto Simplicius um tolo. Então Segredo abandona a imparcialidade e passa a apoiar Salviato.
Os inimigos de Galileu falaram para o papa Urbano VIII que era amigo pessoal de Galileu que o personagem Simplicius era sua própria caricatura, por isso o papa proibiu a venda do livro além de o chamar para interrogatórios onde, sobre ameaça foi obrigado a desmentir a teoria de CopérnicoGalileu Galilei (15/02/1564
a 08/01/1642 )
Criado por Luiz Eduardo
Referencias :
Francis Bacon : -www.afilosofia.com.br/post/francis-bacon/40
- www.infoescola.com › Filosofia › Filósofos
- www.suapesquisa.com/quemfoi/francis_bacon.htm
Galileu Galilei : -/pt.wikipedia.org/wiki/Galileu_Galilei
- www.infoescola.com › Biografias
- www.suapesquisa.com/biografias/galileu/