Pensadores Da Cultura Brasileira
1.Alfredo Bosi
-
Nascimento: 26 de agosto de 1936 (78 anos), São Paulo,São Paulo.
-
Filhos:Vivianne e Jóse Alfredo.
-
Educação: Universidade De São Paulo(1960 a1964)
-
Filiação:Teresa Meli salertina e Alfredo Bosi.
Nascimento: 26 de agosto de 1936 (78 anos), São Paulo,São Paulo.
Filhos:Vivianne e Jóse Alfredo.
Educação: Universidade De São Paulo(1960 a1964)
Filiação:Teresa Meli salertina e Alfredo Bosi.
Descendente de italianos, logo depois de se formar em Letras pela
Universidade de São Paulo (USP), em 1960, recebeu uma bolsa de
estudos na Itália e ficou um ano letivo em Florença. De volta ao
Brasil, assumiu os cursos de língua e literatura italiana na USP.
Embora professor de literatura italiana,Alfredo Bosi sempre teve
grande interesse pela literatura brasileira, o que o levou a escrever
os livros Pré-Modernismo (1966) e História Concisa da Literatura
Brasileira (1970).
Em 1970, decidiu-se pelo ensino de literatura brasileira no Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, da qual é professor titular de Literatura Brasileira. Ocupou a Cátedra Brasileira de Ciências Sociais Sérgio Buarque de Holanda da Maison des Sciences de l’Homme (Paris).
Foi vice-diretor do Instituto de Estudos Avançados da USP de 1987 a 1997. Nesse último ano, em dezembro, passou a ocupar o cargo de diretor. Entre outras atividades no IEA, coordenou o Programa Educação para a Cidadania (1991-96), integrou a comissão coordenadora da Cátedra Simón Bolívar (convênio entre a USP e a Fundação Memorial da América Latina) e coordenou a Comissão de Defesa da Universidade Pública (1998).
Desde 1989 é editor da revista Estudos Avançados.
Pensamento:"Montaigne conheceu índios vindos do Brasil e os interrogou mediante um intérprete. O filósofo soube então que os índios estranharam a servil obediência dos franceses a uma criança (o rei Carlos IX, que os recebia). E não só: os mesmos "selvagens" indignaram-se ao ver homens maltrapilhos esmolando à porta de senhores opulentos "sem agarrarem os ricos pela garganta e atearem fogo às suas casas".
2.Antônio Paim
Nascimento: Nasceu no Estado da Bahia em (1927)
Estudos: Universidade Lomonosov, em Moscou, e da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro.
Na década de 50, concluiu os cursos de filosofia da Universidade Lomonosov, em Moscou, e da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro. Iniciou, nos anos 60, carreira universitária nessa última cidade, tendo sido sucessivamente professor auxiliar (UFRJ), adjunto (PUC-RJ), titular e livre docente (Universidade Gama Filho), aposentando-se em 1989. Na PUC-RJ organizou e coordenou o Curso de Mestrado em Pensamento Brasileiro. Na Universidade Gama Filho, juntamente com o professor português Eduardo Soveral (1927/2003), implantou o Curso de Doutorado em Pensamento Luso-Brasileiro.
Após a aposentadoria, tem se dedicado ao Instituto de Humanidades, no qual preside ao Conselho Acadêmico.
Desde os anos noventa, participa de iniciativas patrocinadas por Universidades portuguesas. Dentre estas, pode-se apontar os seminários anuais que realiza no Instituto de Estudos Políticos (IEP), da Universidade Católica Portuguesa. No IEP, é ainda membro da direção do Centro de Investigação. A partir de março de 2004, colabora com a Faculdade de Ciências e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa, como professor visitante.
Pertence às seguintes entidades: Instituto Brasileiro de Filosofia (IBF), Academia Brasileira de Filosofia, Pen Clube do Brasil, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Academia das Ciências de Lisboa e Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, sediado em Lisboa.
Paralelamente e desde os anos 50, integra a consultoria brasileira onde teve a oportunidade de participar de importantes projetos relacionados ao setor de transportes, ao desenvolvimento regional, à economia agrícola e à educação e recursos humanos, além de prestar assessoria a diversos órgãos oficiais, entre estes BNDES, FINEP, Governo do Estado da Bahia, Ministério da Aeronáutica e Ministério da Agricultura.
O conteúdo da atividade de pesquisa, desenvolvida na área acadêmica, pode ser resumido como segue:
Desde os anos noventa, participa de iniciativas patrocinadas por Universidades portuguesas. Dentre estas, pode-se apontar os seminários anuais que realiza no Instituto de Estudos Políticos (IEP), da Universidade Católica Portuguesa. No IEP, é ainda membro da direção do Centro de Investigação. A partir de março de 2004, colabora com a Faculdade de Ciências e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa, como professor visitante.
Pertence às seguintes entidades: Instituto Brasileiro de Filosofia (IBF), Academia Brasileira de Filosofia, Pen Clube do Brasil, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Academia das Ciências de Lisboa e Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, sediado em Lisboa.
Paralelamente e desde os anos 50, integra a consultoria brasileira onde teve a oportunidade de participar de importantes projetos relacionados ao setor de transportes, ao desenvolvimento regional, à economia agrícola e à educação e recursos humanos, além de prestar assessoria a diversos órgãos oficiais, entre estes BNDES, FINEP, Governo do Estado da Bahia, Ministério da Aeronáutica e Ministério da Agricultura.
O conteúdo da atividade de pesquisa, desenvolvida na área acadêmica, pode ser resumido como segue:
- Estudo da Filosofia Brasileira e formação de um grupo de pesquisadores e professores, a esse tema dedicados, atuando em diversas universidades do país, abrangendo aproximadamente o período de 1958 a 1989. Deu forma definitiva àHistória das Idéias Filosóficas no Brasil (5ª edição, 1997). Ocupou-se igualmente das principais correntes da filosofia brasileira, trabalho que deu conta em livros e ensaios e presentemente na Coletânea Estudos Complementares à História das idéias Filosóficas no Brasil (7 vols.). Elaborou também a Bibliografia Filosófica Brasileira, abrangendo desde o século passado.
- Estudo do Pensamento Político Brasileiro, aproximadamente desde a década de 60, em conjunto com outros estudiosos, o que permitiu organizar o Curso de Introdução ao Pensamento Brasileiro, editado pela UnB, em 1982, em sete volumes. Versão resumida desse curso apareceu na Editora Itatiaia (1988). Em forma de curso à distância está sendo oferecido pela Universidade Gama Filho, desde 1995. Promoveu, ainda, a reedição de pensadores políticos brasileiros e publicou um livro em que estuda a hipótese da aplicação, ao Brasil, da categoria de Estado Patrimonial (A querela do estatismo, 2ª. ed., 1994).
- Estudo das idéias morais no Brasil e a esse tema dedicou diversos ensaios, tendo se decidido, porém ao invés de publicar uma obra sobre o tema, a exemplo do que fez com a filosofia e a política, examinar sua importância no curso histórico do país. Para esse fim publicou Momentos Decisivos da História do Brasil (2000). A fim de estimular a pesquisa do tema editou Roteiro para estudo e pesquisa da problemática moral na cultura brasileira.Ao longo de todos esses anos como professor de filosofia e estudioso da cultura brasileira interessou-se vivamente pelo tema da educação no Brasil, e também escreveu sobre esse assunto, inclusive um livro (A UDF e a Idéia de Universidade, 1981), convencendo-se de que se trata de uma questão central. O Instituto de Humanidades, antes mencionado, é fruto desse interesse.No Instituto Brasileiro de Filosofia (IBF), estimulado por seu criador, a grande figura da cultura brasileira que foi Miguel Reale (1910/2006), incumbiu-se da reedição de filósofos brasileiros, tarefa que pode ser considerada como realizada com êxito em relação aos principais autores.Publicou diversos livros, indicados em outro título, além de grande número de ensaios e artigos.
A par disto e em prol da preservação da cultura brasileira, colaborou na organização da Coleção Pensamento Político Republicano, organizada por Carlos Henrique Cardim e patrocinada pela Câmara dos Deputados; bem como da direção da Coleção Reconquista do Brasil, da Editora Itatiaia, presentemente com cerca de trezentos títulos, onde, entre outras coisas, reeditou a obra de Oliveira Viana (1883/1951), inclusive textos que permaneceram inéditos por mais de quarenta anos. Juntamente com Paulo Mercadante organizou novo plano da Obra Completa de Tobias Barreto (1839/1889), afinal levada a cabo e ampliada por Luiz Antonio Barreto (edição em dez volumes, nos anos de 1989-1990).
Na PUC-RJ e na Universidade Gama Filho orientou, respectivamente, 18 dissertações de mestrado e 14 teses de doutorado, atividade que também exerceu na Universidade Mackenzie, onde orientou três dissertações de mestrado, bem como no Instituto de Estudos Políticos (IEP) da Universidade Católica Portuguesa e na Universidade Nova de Lisboa. Participou ainda em grande número de cursos de extensão, seminários, congressos e bancas de concurso. Seu pensamento tem sido objeto de diversos estudos. Em 1995, mereceu apreciação de vários autores, reunida nos Anais do IV Encontro Nacional de Professores e Pesquisadores da Filosofia Brasileira (Londrina, 1996). Ao completar 70 anos, a Revista Brasileira de Filosofia dedicou-lhe número especial (fascículo 186; abr/jun, 1997), com artigos de João de Scantimburgo, Eduardo Soveral, Anna Maria Moog Rodrigues, Aquiles Cortes Guimarães, Creusa Capalbo, Luiz Antonio Barreto, Leonardo Prota, Paulo Mercadante e Ricardo Velez Rodriguez,
Sobre a sua trajetória existencial prestou depoimento a Beatriz Marinho, inserido no Suplemento Cultura de O Estado de S. Paulo (edição de 25/08/1985).
Florestan Fernandes
Nascimento: São Paulo, no dia 22 de julho de 1920
Filiação:criado por sua madrinha Hermíria Bresser de Lima
Educação:em 1941 ingressou na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, concluindo o curso de Ciências Sociais.
Falecimento: 10 de maio de 1995
Em 1945 trabalhou como assistente do professor Fernando de Azevedo, na cadeira de Sociologia II. Na Escola Livre de Sociologia e Política, com a dissertação "A organização social dos Tupinambá", obteve o título de mestre. Em 1951 defendeu, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, a tese de doutoramento "A função social da guerra na sociedade tupinambá", posteriormente consagrado como clássico da etnologia brasileira.
Em 1969, foi afastado das atividades acadêmicas por que foi perseguido pela ditadura militar brasileira. Nesse mesmo ano escreveu a tese "A Integração do Negro nas Sociedades de Classe". O sociólogo desenvolveu outros estudos referentes às sociedades indígenas e ao processo de dependência da América Latina em relação aos Estados Unidos, sobre o qual escreveu o livro "Capitalismo Dependente e Classes Sociais na América Latina" (1973). Outro livro importante foi “A Revolução Burguesa no Brasil” (1975), que abordava questões sobre a resistência que a classe dominante brasileira tinha às mudanças sociais.
Florestan Fernandes é considerado o fundador da sociologia crítica no Brasil. Destacou-se pela militância no PT, no qual se elegeu deputado Federal em 1986.
Florestan Fernandes faleceu em São Paulo, no dia 10 de agosto de 1995, vítima de problemas do fígado depois de um transplante mal sucedido.
Pensamentos:Florestan Fernandes considerava a escola pública, laica, gratuita, universal e de boa qualidade como meio para reduzir as desigualdades sociais. Para ele, as ciências sociais deveriam contribuir para desvendar os mecanismos pelos quais nas sociedades capitalistas essas desigualdades se produzem e reproduzem.
Frase
“Na sala de aula, o professor precisa ser um cidadão e um ser humano rebelde”
“Hoje se trata mais concretamente de colocar o cidadão no eixo da reflexão pedagógica transformadora”.
Publicado por: Luciane de Moraes
“Hoje se trata mais concretamente de colocar o cidadão no eixo da reflexão pedagógica transformadora”.
Publicado por: Luciane de Moraes
Nenhum comentário:
Postar um comentário