quarta-feira, 23 de setembro de 2015

A luta dos negros no Brasil e suas conquistas



No Brasil colonial os negros reagiram à escravidão:
 • Evitando filhos
   • Suicidando-se

   • Matando feitores
   • Fugindo pelos quilombos

Os castigos

A liberdade é própria do ser humano. Durante a historia da humanidade só foi possível manter a escravidão através de muita violência praticada contra os escravos. No Brasil, também foi assim.
Apesar de trabalharem de 14 a 16 horas diárias e de realizarem todas as tarefas necessárias à existência e ao funcionamento do engenho, os escravos eram castigados por qualquer falta cometida.
A cada falta correspondia um tipo de castigo. Por exemplo: o escravo que desobedecia ao feitor era punido com um chicote de couro cru chamado bacalhau.
Aquele que fugia era marcado na testa com um F(fujão), escrito com ferro em brasa. Quando o escravo marcado fugia pela segunda vez, cortavam-lhe uma orelha.

O começo

O comercio começou a ser feito pelos portugueses a partir de 1441. Conforme esse negocio foi crescendo, essa tarefa passou a ser feita pelos azenegues, homens de diversas cores e origens.
Os negros capturados seguiam a pé, amarrados uns aos outros, até as feitorias que os comerciantes portugueses erguiam no litoral africano.
Uma grande parte deles foi trazida para o Brasil, o país que mais recebeu escravos da América.

A abolição da Escravatura

Dois conceitos históricos são entendidos por abolição da escravatura: o conjunto de manobras sociais e políticas empreendidas entre o período de 1870 à 1888 em prol da libertação dos escravos, e a própria promulgação da lei Áurea, assinada pela princesa Isabel em 13 de maio de 1888 promovendo a abolição do regime escravista.
Mas na verdade foi um movimento social e político ocorrido em 1870 e 1888 que defendia o fim da escravidão no Brasil. Terminada com a promulgação da lei Áurea, que extingue o regime escravista originário da colonização.

Movimento Abolicionista 

O movimento abolicionista, especialmente a partir de 1870, formado por pessoas das cidades que não tinham muita necessidade de escravos e estavam antenadas com as idéias e noticias de fatos que chegavam da Europa e dos Estados Unidos.
Portanto o trabalho escravo só foi abolido no Brasil porque os interesses econômicos eram outros: necessitava-se de novos mercados consumidores e com a proibição do trafico negreiro pelos mares também contribuiu para que a escassez e o enriquecimento da mão-de-obra escrava que tornava inviável sua utilização.

A abolição da Escravidão no Brasil

Até os meados do século XIX, a maioria dos trabalhadores brasileiros, eram formados de escravos africanos e afro-descendentes.
A partir de 1850, com a proibição do trafico negreiro e a entrada de imigrantes, o numero de cativos foi diminuindo até que a escravidão passou a ser proibida, em 1888.
O trabalho dos escravos, estava sendo substituído pelo trabalho livre nas fazendas do interior paulista.
Havia muitos fazendeiros que não queriam que a escravidão acabasse, e eles impediam qualquer grande investida abolicionista.
Em 1870 se desenvolve no país o chamado movimento abolicionista, formado por pessoas das cidades que não tinham muita necessidade de escravos e estavam “ligados” às idéias e noticias de fatos que chegavam da Europa e dos EUA.
Depois de 1850, o escravo passou a ser uma mercadoria bastante cara e preciosa. O senhor teve que adotar, em relação ao escravo uma postura diferente. Em conseqüência disso, surgem as primeiras leis protetoras em relação ao escravo.

O fim da escravidão

O fim da escravatura, porém não melhorou a condição social e econômica dos ex-escravos. Sem a formação escolar nem profissão definida, para a maioria deles, a simples emancipação Júndica não muda sua condição muito menos ajuda a promover sua cidadania ou ascensão social.
No dia 13 de maio de 1888, sem suportar tanta pressão, o Brasil declara “fim à escravidão”. Quem assina a lei Áurea é a princesa Isabel, já que D. Pedro II estava fora do Brasil. Agora o fim do império estava muito próximo. A escravidão, que sustentava o reinado, ia acabar sendo a principal responsável pelo seu fim.
A lei Áurea não é mais comemorada com a mesma alegria de antigamente, nem mesmo pelos negros, principais beneficiados. Participantes do movimento negro no Brasil, consideram que foi apenas uma conquista na área jurídica, pois obrigou o fim da escravidão, mas não houve conquista social, os negros permaneceram marginalizados na sociedade e até hoje lutam contra esse preconceito.
Estatísticas comprobatórias
- Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) precisaremos de pelo menos vinte anos de políticas voltadas para ações afirmativas para colocar brancos e negros em níveis mínimos de igualdade.
- A cada três assassinatos no Brasil, dois são de jovens negros de 15 à 24 anos de idade, sendo que a discriminação e o preconceito étnico-racial são fortes componentes desta realidade (dados do Mapa da Violência 2013/Centro Brasileiro de Estudos Latino Americano).
- A população negra representa dois terços da população economicamente ativa no país, porém o mercado de trabalho permanece marcado pela desigualdade étnico-racial. Os negros continuam relegados aos serviços de base, com salários menores. Na média nacional, 60% dos desempregados são negros ( pesquisa realizada pelo DIEESE/SEADE )
A luta continua
Hoje, o movimento negro luta pelo cumprimento do plano de ação assumido na Conferência da ONU (2001) contra o Racismo, a Discriminação Racial, e Xenofobia e a Intolerância Correlata, como também pelas propostas das Conferências Nacionais de Promoção de Igualdade Racial, organizadas em 2005 e 2009 pelo governo brasileiro.
A História da África e dos povos africanos
O continente africano é um território banhado pelo Oceano Atlântico, pelo Mar Mediterrâneo e pelo Oceano Índico, onde provavelmente surgiram os primeiros seres humanos. Os mais antigos fósseis de hominídeos foram encontrados na África e têm cerca de cinco milhões de anos. Esse tipo de hominídeo, que habitava o sul e o leste da África, há cerca de 1,5 milhão de anos evoluiu para formas mais avançadas: o Homo habilise o Homo erectus. O primeiro homem africano, o Homo sapiens, data de mais de 200.000 anos.

O Egito foi provavelmente o primeiro estado a constituir-se na África, há cerca de 5000 anos, mas muitos outros reinos ou cidades-estado foram sucedendo-se neste continente, ao longo dos séculos. Além disso, a África foi, desde a antiguidade, procurada por povos de outros continentes, que buscavam as suas riquezas como sal e ouro. A atual divisão territorial da África, no entanto, é muito recente – de meados do século XX – e resultou da descolonização européia.

No fim da década de 70, quase toda a África havia se tornado independente. Os jovens Estados africanos enfrentam vários problemas básicos, como o desenvolvimento econômico, o neocolonialismo e a incapacidade de se fazerem ouvir nos assuntos internacionais. A maioria dos Estados africanos é considerada parte do Terceiro Mundo.





Nenhum comentário:

Postar um comentário